OS 100 ANOS DA REVISTA DE MEDICINA DA FMUSP NA DIVULGAÇÃO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA

Resumo

A Revista de Medicina do Departamento Científico (DC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), fundada em 1916, tem a missão de aproximar os acadêmicos da produção científica e aumentar a integração entre o corpo discente e docente. Editada, desde o início, por graduandos de medicina, é o periódico científico acadêmico mais antigo do mundo em circulação. Objetivos: Este trabalho pretende apresentar a evolução da Revista, de 1916 a 2017, com enfoque no seu centenário e nos atuais projetos de ampliação da presença no meio acadêmico nacional. Relato de experiência: Com lançamento em julho de 1916, a Revista de Medicina foi criada para divulgar a produção científica dos acadêmicos e docentes da FMUSP. Em 1981, ocorreu a indexação na base de dados LILACS, e, em 2000, na LATINDEX. A partir de 2013, entrou no Portal de Revistas da USP e em 2016, a Revista completou seu centenário com uma edição especial com 3 volumes e carta ao editor do laureado com prêmio Nobel em Medicina e Fisiologia: Dr. Bruce Beutler. Nesses 100 anos de publicações a Revista teve como maior desafio trabalhar dentro de um contexto de baixa produção científica na graduação. Em 2017, novos projetos, como parcerias com Congressos e os Núcleos Editorias Associados (NEAs), foram criados para ampliar a participação nacional da Revista. Resultados: Desde 2015, a Revista está entre os 161 periódicos do Portal de Revistas da USP como a mais acessada, com 770.303 acessos em 2016. Em 2017, ocorreram: a organização do projeto de fomento científico em NEAs, a passagem de 4 edições anuais para 6 a partir de 2018, as parcerias científicas com três dos maiores congressos universitários brasileiros (COMU, Braincoms e ABLAC) e o auxílio na organização científica do I Congresso dos Acadêmicos de Medicina do Espírito Santo. Conclusões: A Revista de Medicina tem desempenhado nos últimos 100 anos o papel de fomentar a escrita científica dos alunos da FMUSP, e, agora também de alavancar a produção científica dos acadêmicos de Medicina de todo o país.